Após a morte da rainha de Castela (Verão de 1382), D. Fernando alterou a decisão que tinha tomado em Elvas, pouco tempo antes (Agosto de 1382), de casar a infanta D. Beatriz, sua filha, com o infante D. Fernando (futuro Fernando I, rei de Aragão).
Com o acordo, pelo menos aparente, do seu Conselho, decidiu propor ao rei de Castela, agora viúvo, o seu casamento com D. Beatriz.
Aceite o referido casamento, veio a realizar-se o Tratado de Salvaterra de Magos (a 2 de Abril de 1383), sendo a Infanta entregue ao seu marido, D. João de Castela, no mês de Maio.
Nas Cortes de Valladolid (Agosto de 1383) e nas Cortes de Santarém (Setembro de 1383) foi dado o acordo a tais decisões.
O Tratado de Salvaterra de Magos estipulava:
· A perpétua separação dos reinos de Portugal e Castela
· A proclamação de D. Beatriz e de seu marido como reis de Portugal, desde que D. Fernando viesse a falecer sem herdeiro varão
· A sucessão da Coroa portuguesa para os filhos de ambos, caso os viesse a haver
· A sucessão da Coroa portuguesa para o rei de Castela e seus descendentes, não havendo filhos do casamento entre D. Beatriz e D. João, nem havendo filhos de outras filhas de D. Fernando
· A concessão da regência do reino a D. Leonor de Teles, caso falecesse D. Fernando sem mais herdeiros, e enquanto D. Betariz não tivesse filho varão de catorze anos
· E outras cláusulas supletivas (ver Crónica de D. Fernando de Fernão Lopes, cap. CLVII e seguintes)
O INTERREGNO
Nos termos do Tratado de Salvaterra de Magos, D. Leonor de Teles, à morte de D. Fernando (22 de Outubro de 1383) assumiu a regência do reino. Embora continuando a cercar-se pela alta nobreza – na qual se salientava o conde de Andeiro – tentou uma aproximação às camadas superiores do povo, nomeadamente de Lisboa, prometendo à respectiva Câmara a entrada de homens-bons das cidades no Conselho Régio, e o reforço de medidas discriminatórias contra os judeus.
No entanto, a aclamação de D. Beatriz e do rei de Castela, seu marido, como reis de Portugal ia causando tumultos em vários lugares, como por exemplo em Lisboa, Santarém e Elvas.
Reacenderam-se as “uniões” (tumultos) de dez anos atrás.
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