Sábado, 18 de Novembro de 2006
D. Afonso II

D.Afonso II

Terceiro rei de Portugal. 

Filho de D. Sancho I e da rainha D. Dulce. 

Ocupou o trono em 1211. Não seguiu a orientação dos seus antepassados quanto ao alargamento do Reino, voltando-se somente para a organização da administração deste a para a consolidação do poder real. Assim, logo em 1211 reúne as cortes de Coimbra donde parece ter saído a primeira colectânea de leis gerais que mostram em Portugal, muito mais cedo que noutros países, a acção centralizadora do rei. 

As Cortes de Coimbra destinaram-se principalmente a garantir o direito de propriedade, a regular a justiça civil, a defender os interesses materiais da coroa e a evitar os abusos. O desejo de firmar a soberania da coroa manifestou-se ainda nas «confirmações», raras até D. Afonso II e que, de 1216 a 1221, se generalizam como medida de administração pública, e nas «inquirições» que a partir de 1220 representam também uma tentativa de reprimir abusos. 

Não teve quaisquer preocupações militares. Foi sem a sua presença que as tropas portuguesas intervieram na Batalha de Navas de Tolosa. Por iniciativa particular foram, neste reinado, conquistadas aos Mouros: Alcácer do Sal, Vieiros, Monforte, Borba, Vila Viçosa e, possivelmente Moura.

 

Ficha genealógica:

D. Afonso II, nasceu em Coimbra em 12 de Abril de 1185, tendo morrido na mesma cidade a 25 de Março de 1223. Foi enterrado no Mosteiro de Alcobaça. Casou com D. Urraca, filha de Afonso VII de Castela e irmã da rainha Branca, mulher de Luís VIII, rei de França, que morreu em Coimbra a 3 de Novembro de 1220. Tiveram os seguintes filhos:

1. D. Sancho II, que herdou a coroa;

2.  D. Afonso III, que herdou a coroa;

3. D. Leonor, nasceu em 1211; rainha da Dinamarca em 1229, pelo seu casamento com Valdemar III da Dinamarca; faleceu depois de 1231;

4. D. Fernando, nasceu depois de 1217; foi senhor de Serpa; esteve em Roma por volta de 1239 para implorar perdão de Gregório IX, por desacatos cometidos; faleceu por volta de 1243.

O monarca teve um bastardo de mãe que se ignora:

5. D. João Afonso, que morreu em 1234, sendo enterrado em Alcobaça.

Fontes:
Joel Serrão (dir.)
Pequeno Dicionário de História de Portugal,
Lisboa, Iniciativas Editoriais, 1976

Joaquim Veríssimo Serrão,
História de Portugal, Volume I: Estado, Pátria e Nação (1080-1415),
2.ª ed., Lisboa, Verbo, 1978

 

Pesquisado em http://www.arqnet.pt/portal/portugal/temashistoria/afonso2.html, 18/11/2006-12h01m

publicado por Pedro Nuno às 01:58
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